É que dura a minha força
Bem na ponta da minha pena
O vigor de que me alento
Reside na leve e pequena
Existência do juízo alheio.
Se ostento os meus rascunhos
Hei de expor minha fraqueza
Adequado que eu o faça
Pois deve haver certa beleza
Na casta de ser humano.
No entanto a minha lâmina
Perdeu o gume, a eficácia
Só há caco e desencanto
Descrêem os outros; se foi a fé,
Perdi a graça; perdi a pena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário