Foi lavar-se de seu pesar
Depurar o sangue
Sublimar dores e traumas.
E foi o meandro salobre que proferiu,
No encontro do oceano com o rio
O desencontro de almas
Mergulhou sem saber
Que era fonte de desejos, a mina de água
Conquanto a maré não lavou sua mágoa
Levou seu bem-querer
Chorou no mangue
Foi assim que salgou o mar
Nenhum comentário:
Postar um comentário