Sob as pálpebras,
Dentro dos quartos,
No ângulo do olhar,
E nos gestos imediatos.
O óbvio é visto em atos,
E, de cima ou de fora,
É óbvio para quem sente.
Menos para aquele que
Com ele está de frente.
O óbvio é persistente
Mas me escapa pela tangente (E me cala, de repente).
Não consigo dizê-lo.
Não sei por quê guardo
Se quero somente dá-lo, não tê-lo
Tão obviamente
Nenhum comentário:
Postar um comentário